segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

organize sua biblioteca

segunda-feira, 22 de junho de 2020

um dia de bibliotecario domestico

Tem dias que a nuvenzinha negra insiste em parar em cima da cabeça da gente...grrrrrr

Semana passada, em um de meus clientes para quem organizo bibliotecas particulares, deu uma zica razoável. Muito pra cabeça de um simples bibliotecário empreendedor como eu. Em primeiro lugar, esqueci a fonte do lap treco em casa. Já é de lascar. Bom, fazer o quê, pensei, vou trampar até acabar a bateria, se os anjos ajudarem, por duas horas, e depois volto de Pinheiros a Cotia para buscar a fonte. Não, pensei "melhor", fico quietinho aqui e anoto meus 50 livros na mão e depois passo pro PHL em casa...Não deu alguns minutos e poimmm, acabou a bateria. Bom, pra quem ja planejou tudo, era só começar a anotar...papel e caneta na mão e vamoS nessa. Quando tinha anotado uns 30 livros me deu um estalo. Quem sabe a empregada não me ajude. Se a fonte do lap top do dono da casa for igual á minha, to feito!Dito e feito, êitcha, que alegria. Mas, alegria de pobre dura pouco. Computador ligado, notei que o phl não abria nem que a vaca tussisse. Meu, que desgraça para um trabalhador bem intencionado...pior que acabar a luz na lan-house. Mas, como dizia a historia de Josef Climber, "a vida é uma caixinha de surpresas" e Rudi Climber não desiste. Anotei os códigos dos 20 livros que faltavam em MARC 21...é meus amigos, sofrer aprendendo tem suas vantagens. Não exitei, fui anotando tudo num MARC resumido e acabei meu dia ao menos com os registros. Cheguei em casa com raiva do PHL. Meu, que programinha traiçoeiro...meu problema continuava. Eu tinha que chegar em casa e, além de fazer o phl funcionar no lap top, ainda registrar tudo o que tinha anotado. Em resumo, trabalhei até meia noite para colocar tudo em dia. O PHL demorou para entrar nos eixos.Foi um programa de edição de audio que instalei para converter k7 em mp3 para um outro cliente que deu conflito só e tão somente com o phl. Tive que desinstalar. A novela não acabou por ai. Na outra terça feira, eu ja tinha feito o PHL funcionar no lap e tava bem tranquilo. Fui para o meu dia no mesmo cliente. Quando cheguei ao apartamento e abri o lap, quem disse que o PHL abria, nem com raios e trovoadas...Passei até a uma da tarde tentando fazer o phl voltar a funcionar. Tive que anotar nos 50 livros da semana anterior os numeros a lapis de assunto, autor e tombo que deviam ter sido anotados no dia da catalogação e ainda fazer os meus 50 livros do dia. Foi uma correria que deu dó e ainda terminei o dia me devendo 15 livros que vou ter que fazer num outro dia em que eu tiver mais sorte.Este é só um episódio da minha nada mole vida de bibliotecário doméstico.

Gostou? Comenta...

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Um Rei na Rua

Senta que la vem a historia( só pra quem lê mais de 3 linhas)
Alguns apostam que sairemos dessa melhores do que entramos. No entanto tem supermercados aumentando o preço das coisas. Para "compensar as perdas". Venderam caminhões antes do tempo e agora que o consumidor demora a voltar eles acham que tem que compensar as perdas inflacionando. Será que os donos aprenderão algo mesmo? Ganhar em cima de oportunismos de ocasião eles ja sabiam. Tipo "vender cerveja mais cara nas proximidades do carnaval." Talvez eles aprendam a comprar mais alcool gel e mascaras antes de uma pandemia anunciada. Talvez nós é que deviamos aprender a substituir coisas caras e deixar nas prateleiras os produtos com preços abusivos. Dizem que se nada aprendermos com essa primeira onda viral, se não aprendermos o amor e a solidariedade,  virão outras ondas de coisas ruins até que todos mudemos nossas vibrações e aprendamos o amor e a solidariedade. Mas fico pensando no Davi. Quem vai dar um emprego a ele e tira lo da rua?  Mas, quem é o Davi? Certo dia tive que comprar fio 10 para fazer a ligação elétrica de casa. Precisei de um rolo de 100 metros pois a distância aqui do poste até a casa é grande. Comprei na Santa Efigênia , lugar onde achei mais em conta. Eu estava organizando uma biblioteca na Santa Cecilia e achei que era perto para ir a pé até la. Comecei a andar com aquele rolo de fio que pesaba 10 kg mais ou menos. Quando cheguei na av. São João o rolo ja pesava uns 50 kg.  E eu sabia que ainda estava muito longe. Não quis pegar um taxi pois minha economia na compra poderia ir por água abaixo. Mas estava mesmo muito penoso e dificil de carregar um pacote roliço e pesado. Olhei para o outro lado da Rua e avistei um moço negro. Empurrando um carrinho de supermercado e recolhendo papelão. Pensei..."Estou salvo !" e não me enganei. Ofereci ao rapaz mais do que ele ganharia num dia inteiro catando papelão pra ele por o rolo de fio naquele carrinho e me acompanhar até onde eu ia e ele topou. Achei aquela oportunidade maravilhosa para conversar com um morador de rua e fomos conversando o caminho todo. O Davi perdeu o rmprego havia um mês por cortes na empresa. Nao conseguiu pagar o aluguel e foi despejado. Desde então passou a morar na rua. 
-Mas e quando chove Davi, como você faz? Perguntei. 
- Eu fico num lugar debaixo do viaduto, la não chove .  
-Mas Davi, você consegue dormir mesmo com medo de ser atacado durante a noite?
-Dormir mesmo, só durmo direito quando consigo albergue, mas isso nao é todo o dia. 
Mas com fé em Deus vou conseguir um trabalho novamente. 
Quando  ele disse isso passavamos pela ciclovia embaixo do viaduto minhocão. Ele apontou uma empresa revendedora de bebidas e agua que ficava do outro lado da rua. 
-Tentei trabalhar ali, ele disse. Eles te dão a bike para vc entregar água ou bebidas. Mas como nao tenho comprovação de endereço não me dão o emprego. 
Eu comigo pensava...o que eu na minha insignificância nesse mundo, poderia fazer para ajudar o Davi?  Mas a resposta não vinha. Dai pensei. A única coisa que posso lhe dar são algumas palavras de conforto e esperança. Talvez, só por alguem conversar com ele, já o faça se sentir melhor, menos excluido. Então eu contei-lhe como um desejo ardente é possante e milagroso. Coisas que me aconteceram quando eu desejei muito e persisti no meu objetivo. Como eu que morei a beira de uma favela quando jovem e que tinha menos grana que um favelado sonhei em ir para a inglaterra e consegui ir e morar la 2 anos. Como eu consegui construir minha casa ganhando salário minimo. E como comprei meu primeiro carro quando isto seria impossivel a quem sustentava uma família com um empreguinho qualquer. E como eu entrei na usp depois dos 40. 
Davi, eu disse, essa é a unica coisa que posso te dar de valiosa  e ninguém poderá te roubar.A certeza de que um desejo ardente e forte, acompanhado de visualização mental daquilo que você quer e empenho nas oportunidades que certamente aparecerão,  tem o poder de transformar sua realidade meu irmão. Foi assim que eu consegui tudo o que eu tenho. Que não é muito, mas que eu valorizo  porque sei dos pequenos milagres que tiveram que ocorrer ao longo do meu caminho pra eu chegar até aqui. Eu hoje nada posso te dar além de um trocado por me ajudar e creia sua ajuda foi uma salvação para o meu dia. Mas pensa nas coisas que eu te falei. Mantenha o foco no que você mais deseja no momento, visualise todos os dias o seu tão sonhado emprego. Se veja entrando na empresa e pegando a bike de entrega. E almoçando num lugar decente no seu primeiro dia de trampo.  E de como você já é feliz por ter conseguido virar o jogo. E eu te garanto que as oportunidades vão aparecer. 
Nisso, chegamos ao lugar que eu ia. Pensei em manter contato para ver o que mais eu poderia fazer por ele, mas como? Ele não tinha endereço nem telefone nem nada. A única coisa que pude fazer pelo Davi foi agradecer por sua ajuda, Pagar pelo trabalho e pedir ao mestre Jesus que o acompanhasse como tem feito comigo pelo meu caminho.  Dai o perdi na multidão.  Espero que ele ja tenha conseguido seu emprego. É um menino bom. Durante nossa conversa mostrou que muitos que estão na rua, la estão  pelos reveses que a vida trás. Se algum de vocês encontrar o Davi pelas ruas, não deixem que minhas palvras de esperança tenham sido em vão.  Talvez vocês possam ajuda lo melhor do que eu consegui.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Um profissional diferente

Eu sou o Rudi Santos, Sou bibliotecário, otimísta e autônomo e também faço parte do universo da biblioteconomia. Sou sim um bibliotecário diferente que trabalha em residências e instituições fazendo clientes encontrarem o que procuram rapidamente e portanto, fazendo clientes felizes. Isto é o que eu faço.
Se você gostou da minha história, não seja um zumbi...faça alguma coisa....ou ao menos pra provar que não é um zumbi, repasse este link a quem esteja desmotivado com qualquer área para que essa pessoa saiba que existe vida além da carteira assinada e do contracheque do fim do mês.

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Era uma vez um cara perdido na dança louca e frenética da vida que pulsa sem parar e que não havia identificado seu lugar, sua missão nesse mundo. Havia trabalhado em várias empresas, sem nunca parar em um emprego por mais do que 4 anos ou menos. Com uns 38 anos, ele, que ja havia desistido na juventude da faculdade de biologia em pleno terceiro ano, passou a se concscientizar de que precisava estudar e formar-se em um curso superior. Dos 38 aos 45 foi se convencendo de que, mesmo sem dinheiro era possivel entrar para um curso superior e estudou muito até conseguir. Estava muito em dúvida sobre a profissão que escolheria até que um dia, no curso pré-vestibular que estudava, viu uma figura diferente. era um rapaz, vestido de terno e gravata a quem foi apresentado e que disse que estudava Biblioteconomia. Nosso personagem nem sabia o que era isto.
-Biblio...o quê?
-Ah...sim, você está estudando para trabalhar em bibliotecas não é? Aqueles caras gentis que mostram pra gente onde está o livro
 - Não necessariamente, respondeu o rapaz, posso trabalhar em museus, centros culturais, bancos, empresas de vários setores e além....muito além. Então o rapaz o convidou para conhecer seu curso e seus colegas. Foi amor a primeira vista.

Quando percebeu a grandeza da profissão que descobriu, não se conteve em buscar saber mais e mais sobre ela. A gama de possibilidades que se abriu à sua frente foi tão grande que decidiu batalhar até conseguir se formar em biblioteconomia.
 A batalha foi dura e o caminho pedregoso, mas nosso amigo ja sabia que a vontade firme e a persistência para alcançar objetivos eram sua maior arma. Em fim, em 2012 a caminhada para se formar teve fim e ele hoje é um bibliotecário.
Contudo sua historia profissional começou quando teve, ainda na faculdade, a idéia de organizar acervos particulares em residências ou instituições. Pensou: não gosto de horários rígidos, patrão no pé, gente me cobrando resultados. Quero ser meu próprio patrão. Quero criar e gerar meu próprio trabalho, sem ficar com medo de perder meu emprego. Quero ser livre para sair e entrar no trabalho a hora que eu achar necessário. Chega de madrugar para chegar cedo a lugares que muitas vezes nem quero ir. QQuero acordar de manhã e sentir muita, mas muita vontade de ir trabalhar em meu projeto. Quero ter enfim, prazer de fazer o que faço, dando ótimos resultados para meus clientes, que vão me elogiar e me agradecer por meu trabalho e, além de tudo me pagar bem pelo que eu faço com amor e entusiasmo. Então teve a idéia de colocar na internet um anúncio sobre organização de bibliotecas. Para encurtar essa história, em pouco tempo conseguiu seu primeiro cliente....e agora? Bom, com experiência zero ele se atirou ao mercado e criou sua própria metodologia de trabalho por tentativa e erro. Não havia ninguém para lhe dizer o que fazer em situações complicadas, então ele teve que usar sua criatividade para resolver os problemas do cotidiano que se apresentaram. Exigia firmeza, coragem de enfrentar problemas e o prazer de colher os frutos do próprio trabalho. Assim, ele praticamente, a não ser por um curto período de tempo, trabalhou em bibliotecas de instituições como bibliotecário, mas organizou bibliotecas de muitas instituições e residências. Desde uma biblioteca de um médico em seu apartamento, a uma biblioteca de um milionário em sua fazenda. Bibliotecas de pessoas famosas, como a do Jornalista Goulart de Andrade, Da fotógrafa Giovanna Nucci, do instituto CRIAR do Luciano Hulk, Do diretor do BACEN em 2017, Ilan Goldfajn e por ai vai. Foram muitas bibliotecas organizadas e tantas que ele aprendeu a oferecer, além da organização das bibliotecas, os acessórios como caixinhas de revista, bibliocantos (suportes para livros), conversão de mídias como vhs para DVD; fitas k7 para DVD; super 8 para DVD e vinil para dvd, fotos em papel para arquivos digitais etc... Restauro de livros (como leva e traz).... Entre um projeto e outro, notou que poderia ficar meses sem trabalho, então criou um sebo digital para vender livros usado, muitos que ganhava de seus proprios clientes e também começou a produzir seus próprios bibliocantos e caixinhas de revista.
Em fim, esta história não tem final feliz, porque não tem final. As possibilidades são infinitas. Tudo o que se refere a bibliotecnomia. É um universo muito grande no qual você não deve se perder dentro de rotinas, mas deve se encontrar pensando sempre fora da caixa. A grande pergunta que todo o bom profissional de bibliotecnomia deve se fazer é: "Como posso melhorar isto?" Sempre ha jeito de melhorar qualquer tipo de processo dentro daquilo que você faz. As vezes as pessoas se prendem a ransos antigos e a procedimentos que não servem mais para os tempos de hoje. Ha sempre que se lembrar que a biblioteconomia lida com a informação e não apenas com livros e usuários de biblioteca. As novas tecnologias e as novas mídias vão sempre exigir do bibliotecário que seja antenado com seu tempo. E quer ser mais antenado do que alguém que entende que o tempo de empregos de carteira assinada para bibliotecários que só trabalham com livros está acabando? As novas gerações estão praticamente nascendo com um tablet ou smartphone nas mãos.  Temos que perceber que sempre haverá espaço para quem inovar e oferecer ao mundo um trabalho eficiente e necessário. Então porque ter medo de ser autônomo? Porque ter medo de se atirar em projetos que façam a diferença e que deixem uma pegada de felicidade tanto de quem fez o trabalho como de quem contratou. Bom, a muitos nem preciso dizer que eu sou o Rudy Santos e esta é minha história, anda que bastante resumida.
Acredito nas pessoas, na recompensa que o mundo nos dá quando mostramos a que viemos e damos nosso melhor. Basicamente esta é uma história otimísta para profissionais que estão tão pessimístas e raclamando que a área é ruim porque não tem emprego. Não tem emprego em nenhuma área, o mercado está saturado de gente medíocre(sem ofensa, medíocre no sentido de mediana, de agir como a media das pessoas agem) São, como diria o querido professor Hermogenes(da yoga) normóticos, São zumbis sem cérebro que precisam se alimentar daquilo que sai do cérebro dos outros e não tem suas próprias idéas para complementar a beleza do mundo em que vivemos. Como eu diria em uma certa propaganda de uma certa igreja pentecostal multimilionária:





































sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Todo mundo quer ir pro céu mas ninguém quer morrer!

.Quanto cobrar por serviços bibliotecários, a hora da verdade.

Olá querida colega bibliotecária, como vai? Namastê!
Li com atenção sua mensagem . Em Algum dos blogs devo falar disso, mas como eu não lembro qual(são vários posts em vários blogs.)

1- Valor mínimo
Qual o valor mínimo que posso cobrar de um cliente para não me precipitar com valores e espantar o cliente ou ficar mau na foto?

Então, você tem que ter uma idéia de quem é seu cliente e analizar o poder de fogo dele. Se você oferece serviços a um banqueiro ricaço, pode cobrar 10,00 por livro que ele paga de boa, e paga porque? Paga porque ele quer o melhor de você no trabalho, quer tudo que você pode dar de sua expertise e mais um pouco de sua criatividade. Exemplo?: Você vende seus serviços a 10,00 por livro, ele aceita. Você fica super feliz com o que está ganhando e logo pensa: Bom, o que posso oferecer a mais do que ele pediu para que ele também fique super satisfeito e me indique a outros amigos? Posso fazer um catálogo físico com um mapa de estantes; Posso por etiquetas de bolinha colorida de cores diferentes em cada ambiente, posso separar todos os livros duplicados e avisa-lo, assim como posso separar e colocar observação no banco de dados a cada livro que eu veja que precisa de restauro. e por ai vai. Teve um cliente meu que se maravilhou com o catálogo físico que eu fiz pra ele. Haviam 3 tipos de procura que ele podia fazer no catalogo(lógico, por assunto, autor ou titulo) Cada uma em ordem alfabética e com letras que identificavam mais rápido a inicial fosse do autor ou titulo, além disto tirei fotos da fazenda dele, onde ficava a biblioteca e coloquei separando cada setor do catálogo...ficou um trabalho lindo mesmo. è isto que espera de você um cliente que paga bem. Bom, você diria, mas meu cliente é classe média-média(um dentista, um professor universitário, um arquiteto, uma fotografa, uma psicóloga). Dai o papo é outro. Ele quer fazer sua biblioteca ficar nos trinques mas a grana dele tem limites que você não pode ultrapassar em termos de cobrança. Para este você pode propor 1-diárias de um valor que abençoe seu trampo suado - Eu cobrava antes dessa crise diárias de 400,00 ou 300,00 ou no mínimo 200, como eu disse , depende do cliente e das balas na agulha que ele possa ter. Nesta crise eu estou cobrando 200,00 e tá difícil de encontrar quem pague, mas estou levando em banho maria pois tenho outros trabalhos que me ajudam a caminhar esperando melhoras no mercado. Falo disto no e-book que estou para lançar. Meu argumento é: Este é o valor que uma doméstica cobraria para fazer uma limpeza em sua casa! Normalmente o cliente vê que por menos que isto nem um pedreiro trabalharia para ele. Isto, vezes 20 dias dá 3000,00 bruto. Salário que nem todo bibliotecário tem. Mas é grana de crise e pode melhorar se você encontrar o cliente certo e consciente do valor do seu trabalho.
Esta diária viabiliza para que o cliente possa te contratar quantas vezes no mês puder pagar e você trabalha e ganha ao menos seu sustento. Outra opção: Dê um valor por livro que você não vai ficar insatisfeito ao fim do trabalho. Sabe aqueles trabalhos que você dá um valor aquém do esperado e depois fica desesperado para acabr logo? Então, evite. Vamos supor: Você propõe 1,00 por livro...eitcha coisa ruim....mas você consegue catalogar 200,00 livros por dia...eitcha coisa boa,,,rss . Melhor do que se você tivesse cobrado a diária de 150,00 não é? E o cliente não fica com o inferno de Dante em vida de ficar te fiscalizando. Tem cliente que, se você trabalha por diária, manda a empregada te vigiar...que horror? Mas tem. E, cá pra nós, se você ama fazer este trabalho não tem problema nenhum. Você é capaz de explicar cada ação sua e no fim do dia ou da semana mostra sua produtividade, que deve ser boa, para que o cliente se sinta feliz com sua contratação. Ou, você dá o valor de 3,00 por livro e o cliente aceita. Dai você faz um registro mais completo, num banco de dados legal, e no fim até faz um catálogo físico para o seu novo amigo.
Então resumindo , tem valor mínimo ou máximo? Não. Tem sua análise do que o cliente pode pagar. Cada caso é um caso. E ninguém venha dizer que isto é querer roubar no jogo porque a nossa intenção com isto é viabilizar o trabalho. Se o cliente concordar em pagar bem, faremos muito mais do que ele espera. Se não, faremos o possível para que ele consiga no mínimo chegar aos livros que quer quando procurar. Continuo expondo sobre isto no próximo tópico.


2-Quais as perguntas que devo fazer ao cliente na primeira entrevista.
Tem isto de primeira entrevista? Me avisa quando ocorre porque eu não estou sabendo você pode dizer...mas tem. Digamos que o primeiro contato é quando você capta a atenção do cliente e ele te liga. Ele está empolgado com a idéia de organizar a bagunça de suas estantes. Ele vê a sala toda iluminada e os livros do Machado de Assis todos finalmente reunidos e cada um com seu endereço na estante..ele vê o explendor de uma sala de estar com as estantes arrumadinhas, yuhuuu.  Aproveita, se você souber trabalhar o convencimento ele está pronto a fechar contigo. Não é sacanear o cliente prometendo coisas que não pode fazer ou que vai fazer meia boca. Se trata de mostrar a ele que você sabe fazer isto muito bem, tão bem que pode adequar um projeto especial para ele. Mas o que fazer? O cara te ligou empolgado querendo saber o preço dizer ou não dizer? Será que não foi um colega que quer saber quanto você cobra só por saber? (isto acontece e eu amo estes colegas. respondo com o maior prazer, mas responderia melhor e até os orientaria, como estou fazendo agora, se eles me dissessem que são trutas, são parceiros, afinal para mim não existe concorrência, existe parceria). Bom, falar ou não o preço no primeiro telefonema Rudy? To ficando curioso(a). Sim e não. Eitcha...para de enrolar Rudi. Tá, explico. Sim, você pode dar uma idéia de valores por livro, que podem ir de sei lá, o mínimo que você aceitar(1 realito?) pór livro ao máximo que você acha que ele fecharia ou que já fechou com alguém, para ser realista e não pisar nos tomates.

Exemplo de conversa:
-Olá estou ligando porque soube que você organiza bibliotecas
-Claro, trabalho com isto já há 10 anos(no meu caso).
-Ah, que bom, então, Quanto você cobra para organizar uma biblioteca em casa. Devo ter uns 600 livros(não caia na dele, ele tem mais do que isto e nem sabe...da última vez a cliente tinha mais de 1000 livros)
-Que legal, parece que adora ler não é? Você lê mais para laser ou por profissão?
-Eu sou médico, tenho muitos livros de medicina(legal, já tá te informando que ganha razoavelmente bem, moram em um ap legal ou condiminio fechado e é aberto a pensar que os profissionais que contrata tem que ganhar legal também). Leio bastante para o trabalho, mas também leio muito romance para esfriar a cabeça.
-Tem muitos livros em línguas estrangeiras? que línguas tem mais?
-Bom, tenho muita coisa em inglês(se ele quiser CDD+Cutter  vc vai gastar mais tempo porque os livros em inglês não tem ficha catalográfica...vich..pense nisto) e alguma coisa em espanhol e francês e alemão. (tá, inglês e espanhol suça, francês, dá pra encarar, alemão fedeu...pra não dizer outra palavra feia...rss, mas não se intimide, tem sempre o google translator pra te ajudar e você sempre pode aprender francês na vida pra te ajudar...aliás, se você quer progredir na vida, porque não estuda um pouco de francês, italiano e espanhol, fora que inglês você já devia estar falando fluentemente...rsss brincadeira meu povo, mas pense nisto. Perdi certa vez um trabalho na França por que a biblioteca inteira era em alemão...snif, estudei todas as outras línguas com o professor youtube, mas alemão não consegui engolir e assimilar...).

-Ah, muito bom. Olha, o que vou cobrar depende da organização que você determinar para seus livros. Tem uma organização que é apenas numerar o livro, colocar uma etiqueta de bolinha numérica com um pedaço de fita magica 3m por cima para não cair, e fazer uma lista de seus livros em excell. Uma organização assim sairia bem barata para você, mas não sei se é isto o que você quer. A desvantagem disto é que você encontra os livros, mas seu machado de assis vai ficar triste porque os livros dele estarão todos espalhados pelas estantes. A rapidez? Dá para relacionar até 300 livros num dia, ou seja, se você tem 600 em dois dias dá para fazer a listagem e mais um dia ou dois para colar as etiquetas. Se você gastar comigo 4 diárias, sai 1 real por livro mais ou menos. (Veja, você está dando uma conta flat pra ele, ou seja, uma conta sem gorduras e que realmente é possível. Mas normalmente a vaidade dele quer mais do que isto. Ele quer os livros separadinhos por assunto, e vai te pagar para isto. O fato é que se você oferecer uma organização linda e completa de primeira, no ato, ele vai achar caro e desligar dizendo muito obrigado. )
-Entendi, diz o possível cliente já pensando em seu orçamento. (bom, dá pra encarar, mas acho que preciso de uma organização por assunto). Bom, mas se eu quiser separar por assunto e juntar livros do mesmo autor.(eitcha mundo bão...ele te deu a deixa e agora você é que está com as rédeas do carro de boi...)
 -Em meu trabalho completo eu faço o seguinte: Instalo um banco de dados, catalogo livro por livro com os seguintes dados: Titulo, autor, assunto, numero do livro ou numero de chamada(CDD+Cutter e explica por alto o que é isto e pra que serve) editora, numero de paginas, palavras chave(explica que é útil para quem escreve teses e artigos e para uma procura genérica sobre assuntos.) e outros campos que o cliente achar importantes. Só que isto leva mais tempo. Vou dar um exemplo. Se você quiser com um banco de dados e separado por assunto, com etiqueta de bolinha numeradas com números pulados(50-100,200 etc..) eu consigo catalogar 50 livros por dia. Se quiser em uma lista excell só com titulo, autor e assunto, consigo catalogar até 300 livros por dia. A velocidade depende da complexidade que você determinar.

-Mas você afinal não disse quanto cobra e como cobra.

- Então, eu cobro de duas formas . Uma delas é uma diária que é de 150,00(ou 150,00 mais condução, afinal se o cara morar no fim do mundo e você tiver que gastar 20 pilas por dia de condução já diminui muito seu ganho e te entristece...snif) e que compensa para uma organização rápida e mais superficial. Você paga pouco e encontra seus livros. Para uma organização onde você queira mais dados, como demoraria um pouco mais, melhor você pagar por livro e vai saber quanto vai pagar ao final. A primeira coisa que faço é contar seus livros para te dar uma idéia do trabalho que tem que ser feito. Tendo em mente o que conversamos, você já sabe mais ou menos o que precisa?

-Sim, Eu quero reunido por assunto e uma listagem excell serve bem para mim.

Para encurtar a conversa:
-OK, Eu cobro 150,00 por diária mais condução. Quanto a refeições, você acha que é possível me fornecer um almoço? Veja bem, esta é umapergunta que faço por praticidade, mas se não puder eu mesmo levo minha própria refeição e só preciso de um lugar para esquentar e comer.

Resposta 1 - Não tem problema, a empregada pode te servir almoço se você não for muito exigente com comida.
-Como até prego(costumo brincar com eles e eles se divertem), o que servir será uma benção para mim

Resposta do cliente-  è que eu não fico muito em casa  sabe, no dia que vou pedir que venha só vai ter a empregada e ela só faz algo para ela mesma.

-Não tem problemas.Tenho minha marmita elétrica que plugo em uma tomada e esquento, não quero atrapalhar a rotina de sua casa. (ou, posso usar seu micro-ondas para esquentar minha comida?)
-Claro, você pode usar a cozinha e o micro-ondas. 
Você diz
-Quando for a primeira vez em sua casa ainda seria bom tratarmos de alguns detalhes se você puder conversar um pouco comigo para acertarmos sobre como quer sua organização.
-Tudo bem, não vou ter muito tempo, mas podemos conversar uns 20 minutos. Você pode vir na próxima quarta ? Que horas chega?

-Claro, (ou não..depende de sua agenda) Estarei ai as 8 horas. Minhas diárias são de 6(ou 7, ou 8 horas com uma de almoço.(6,7 ou 8, vc decide. veja, ele está te pagando super barato por serviço especializado, se ele aceitar uma diária de 6 horas, você até pode ter 2 clientes num dia e ganhar 300 num dia só. Normalmente eles querem ver sua produção e não quantas horas você fica na casa.mas seja qual for seu horário deixe claro a que horas entra, que hora almoça e a que horas sai. ) Normalmente já almoço e já volta a trabalhar, então você ganha mais meia hora. No primeiro dia também vejo, conforme o que combinarmos, qual é a minha produção diária possível para o seu projeto e te dou uma previsão de quantas diárias serão necessárias.

-OK, então está combinado.
-Você nâo esquece de pedir o endereço dele, afinal ele só te telefonou, você não tem como adivinhar. Passe seus telefones e e-mail para que ele fique sempre em contato.

Na primeira vez que for a casa do cliente, você vai esmiuçar com ele detalhes do que ele realmente quer para sua biblioteca. Seja flexível, criativo, mas não prometa o que não pode fazer.
Exemplos de diálogo:

-Olá como vai? você diz. (primeiro dia de trabalho na casa deste cliente. Você este cheiroso, banhado, unhas cortadas, otimista sempre,  astral pra cima, roupa limpa impecável mas ao natural, não exagere em nada, nem no perfume que pode enjoar seu lciente, nem na maquiagem que pode lhe dar idéia de que você tem só aparência física para mostrar, de preferencia vá ao natural ou sem muita maquiagem. Meninas, cuidado com decotes, saias curtas, a mulher do cliente está na casa e pode não achar graça. Mas, como eu disse não exagere em nada....Rudi, como você é idota, todo mundo sabe dessas coisas.....ah tá...desculpa aê)

-Nossa, você chega no horário em ponto, parabéns.Difícil achar alguém assim no Brasil(Ele não sabe, mas você saiu uma hora antes de casa para prever atrasos e ficou na padoca da esquina tomando um café enquanto aguardava dar o horário exato que combinou).

-É que meu coach de relacionamentos me ensinou a ser londrino na hora de entrar e, se precisar, ser brasileiro na hora de ir embora..

Risos

-Bom, Esta é minha biblioteca da sala. Tenho livros espalhados pela casa e vou te mostrar onde os tenho. Deixe sua mochila ai no canto( Sua mochila tem tudo o que precisa para não incomodar o cliente. Tem seu lap-top, mouse sem fio, teclado sem fio se usar, estojo de lápis, caneta, etiquetas bolinha que você já comprou, uma fita mágica . Água: Tome água durante o dia, leve 4 garrafinhas de 250 no mínimo, golinhos de água te fazem ficar mais esperto e acordado para a tarefa. A mochila tem sua marmita elétrica se possível, frutas(as vezes uma maçã ou banana te ajuda a dar uma paradinha a continuar depois seu dia de trabalho-sempre ponha frutas, água e a marmita em sacolinhas separadas e duplas para nunca ter problemas de vazamentos chatos e que podem até comprometer seu material de trabalho) Tem sua fonte do laptop que parece obvio mas já esqueci a fonte em casa mais de uma vez e tive que pedir uma fonte emprestada ao cliente. Tem uma extensão elétrica, caso a tomada seja muito longe. Tem um beijamim, caso as tomadas estejam sendo usadas para outras coisas e você tenha que ligar justo naquela seu lap. Tem um pendrive para fazer backups ou um pequeno hd externo onde você sempre fará o backup de tudo e lógico, tem seu fone de ouvido caso queira ouvir musica sem atrapalhar a rotina da casa, eu adoro. Só lembre de sempre tirar ao menos um dos fones da orelha quando o cliente estiver por perto para que você o ouça caso ele queira falar contigo sobre algum detalhe.) 

-Aqui é o meu quarto, tem esta estante em cima, tem outra do outro lado. Estes livros são meus e aqueles do meu marido(minha esposa)(opa, tem separação de livros...fique atento e pergunte...)
-Mas posso colocar todos no banco de dados, não tem problema misturar.
Se pode misturar, belêz. Se não...pergunte como ele(a)  quer fazer a separação e de idéias que ajudem a resolver o problema.

- Aqui é meu escritório, onde tem mais livros técnicos.

Resumindo, três ambientes(só um exemplo) .  Você já teve idéia dos assuntos que tem, pois é muito observador e sugere:
Bom, vi que seus livros de literatura poderiam caber no quarto.Já os técnicos estão com falta de espaço e os de arte estão bem acomodados. Reparei que tem uma estante a sala onde tem alguns enfeites. Será que posso utiliza-la para colocar seus dicionários de língua, assim você teria mais espaço em seu escritório para os livros técnicos. (jogue com o que tiver emmãos no cenário que observar, seja criativo e pergunte sempre antes de fazer qualquer mudança)
-Claro, vou tirar os enfeites. Foi até bom você ter visto isto, nunca tinha pensado em colocar os dicionários lá para abrir espaço.
-Também vi que tem muitos livros grandes deitados e que tem uma estante grande que os caberiam na sala, mesmo eles sendo de literatura. Posso coloca-los na sala em pé, vão otimizar o espaço do quarto e ficarão mais fáceis de acessar.

Bom, aqui querido leitor, as possibilidades são infinitas, só coloquei isto pra te dar uma idéia do que observar enquanto o cliente te mostrar a casa. Na verdade ele não está fazendo um tour pela casa para te mostrar os aposentos, então se ligue, fique atento ao que importa.

-Tudo bem. Agora vamos ver sobre como vai cobrar e organizar
-Claro, Como você acha mais viável? Organização rápida,  do jeito em que está ordenado ou por assunto?
-Bom, quero organizado por assunto, autor e titulo, assim juntamos todos os livros de um mesmo autor no mesmo espaço.
-Muito bem, vou fazer uma contagem rápida dos seu s livros e assim decidimos juntos o que é melhor para você. Posso cobrar uma diária hoje de 150,00(ou 200,00 se você vir que tudo bem, que o cliente fecha) Quando tiver mos uma idéia de quantos livros tem, fica mais fácil decidir se é melhor você pagar por livro ou por diárias. Você quer um banco de dados ou um excell?

-tenho dificuldades em mexer com o excell, será que um banco de dados não seria melhor?

-Bom, um banco de dados seria melhor, mas o excell é mais flexível e mais fácil de copiar para qualquer aparelho que você queira. Por exemplo, dá para ter sua listagem de livros copiadas no tablete e você consulta onde estiver para saber se já não tem determinado livro que quer comprar.(você viu que o cliente quer pagar o mínimo possível e que rapidez é exigida). Ou se quiser um banco de dados tem o PHL, fácil de lidar, de consultar e de instalar. No banco de dados normalmente levo um pouco mais de tempo para registrar, mas posso te dar uma idéia no fim do dia quantos livro catalogo por dia e também decidimos qual o melhor sistema.

Ok, vamos pensar na ideia do banco de dados e mudamos depois se for necessário.

Xi, me enfiei na maior roubada. você pode pensar. Mas não, calma que eu te explico. Normalmente o cliente vai pender para o escell que é o mais fácil. Ele já teve alguma experiência com o office e acha que dá pra levar. Eu coloquei esta opção onde ele escolhe o banco de dados PHL primeiro porque é realmente mais complicada, mas não tão dificl pra você. Ocorre que tenho um relatório onde saem os campos que você necessita e vira uma listagem em excell. Desenvolvi um relatório que vou te explicar como funciona mais adiante se você precisar.


Pronto, conte os livros, que geralmente dá mais do que a pessoa pensa que tem. Vamos supor que deu 1000 livros. no fim do dia você conseguiu catalogar 100 livros com os dados básicos(titulo, autor, assunto, numero do livro(não insista em colocar CDD+Cutter, isto é coisa de outro tipo de biblioteca e as empregadas não conseguirão colocar em ordem quando fizerem a limpeza, vai pelo que é bom para o seu cliente, não pelo séquito de bibliotecários conservadores que só sabem apertar parafusos com chaves de fenda. Aprenda a apertar parafusos com alicates, martelos ou com a mão se precisar. Pare de ser quadrado e pense 360 graus). Deixe claro para seu cliente no fim do dia: Olha, se você fica satisfeito com estes dados do livro, eu consigo catalogar 100 por dia. Se precisa de editora, ano, palavras chave o tempo dobra e eu conseguiria 50 a 60 livros por dia.

Suponhamos que para seu cliente esteja tudo bem, você consegue catalogar 100 livros com folga por dia(dai você faz mais e ele fica feliz), dez diárias de 150,00 dá 1500,00 e ele pode pagar isto de boa. Você deixa claro que vai precisar de duas ou três diárias para etiquetar todos os livros com o numero definitivo, e ele já calcula...-Vai pra uns 1800, mas posso pagar.Mesmo porque decido se o bibliotecário vem uma ou quatro vezes por mês, dai pago conforme sai o serviço.


No fim do dia, se ele estiver em casa, combine a próxima data e se ele não estiver, envie por email um relatório do seu dia e do que ele pagou por aquele dia em termos de produtividade.


Resumindo, o preço mínimo ou máximo´não existe. existe o preço viável para o cliente que você vai ter que descobrir conversando com ele.

2-O phl é melhor que o bibilivre?

Respondo com outras perguntas:

O bibilivre te permite tirar relatórios úteis e que você pode controlar os campos que quer no relatório? 
-Pelo que conheço do bibilivre, que não é muito, vi que é um sistema meio ruim de relatório, isto pode ter mudado? sim pode, mas se não mudou você fica amarrado no biblivre e não consegue fazer um catalogo físico para seu cliente.

O bibilivre tem suporte ou alguém que possa te ajudar quando ele der pau?
-Vich, complicado. Implantei o bibilivre no instituto Criar do Luciano Hulk. Não quiseram o PHL não lembro por qual motivo. Um dia ele deu um pau e eu não tive a quem recorrer. Ainda bem que havia alguns programadores no próprio instituto que conseguiram me ajudar e coloquei ele em rede e ficou show. Mas ai de mim se os caras não soubessem nada da linguagem em que o bibilivre foi feito.

Mas, o PHL tem suporte bom? NÂO bem grande






Como outras duvidas vão surgir:

O que escrevo agora é uma opção, se vc não comprar a idéia ainda pode me consultar quando quiser e responderei suas duvidas com prazer. Este trabalho me ajuda a compor idéias para ajudar outros colegas e condensar tudo no livro.

Reuni bastante conhecimento em um e-book que vc pode encomendar se desejar aprender uns detalhes e dar umas risadas. Estou na fase de correção então ele ainda está em preço de pré-lançamento. 10,00 que se desejar pode depositar na conta Itau, ag3218 conta corrente 09717-2  Rodinaldo Alves dos Santos -cpf 05694482808.
Só peço para não distribuir na rede nem  passar para terceiros, assim nos ajudamos e eu posso continuar a dar esta força pros colegas.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Agora vai! Organização de biblioteca já!


biblioteca rudi
Escrevo agora pra você  que adora livros e tem uma montanha deles em sua casa. Tem tantos que não consegue mais encontrar um livro quando procura. Tem tantos que esquece que já comprou este ou aquele título e compra duas vezes o mesmo título. Tem livros antigos que quer restaurar. Ao mesmo tempo você tem curiosidade de saber afinal quantos livros você tem, só que não tem tempo para contar e nem quer começar para não deixar algo inacabado. Você quer ter controle dos seus livros, quer saber quantos e quais tem e de que assuntos. Para você tenho uma proposta bem legal, de um projeto personalizado para sua biblioteca. Para mostrar como você pode ter seu acervo organizadinho e de uma forma personalizada preciso que deixe aqui seu e-mail e numero de telefone de contato nos comentários. Eu entro em contato e conversamos sobre qual o melhor projeto para sua residência ou biblioteca institucional. Algo simples, prático e rápido na hora de você procurar e enco12625854_10208394220712007_580550141_nntrar um livro. Vamos lá, deixe seu contato ou ligue para 11-26903490  ou zap 11-951615881.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Em Busca de um Sonho - Walcyr Carrasco

Em Busca de um Sonho - Walcyr Carrasco - Vendi este livro hoje - Abri só por curiosidade e dei uma olhada rápida no conteúdo. Se tivesse visto o conteúdo antes, teria lido antes de vender... Ví uns titulos de capitulos e comecei a me interessar e fui lendo mais. No capitulo que li, ele, o autor, simplesmente decide ir com um amigo a pé para os EUA. O patrão achou loucura mas deu a demissão porque disse a ele"Meu filho, isto é loucura mas é coisa que se faz uma vez na vida". ...Os pais quase tiveram um treco, mas acharam que ele voltaria com o rabo entre as pernas assim que passasse um perrengue. Só que não. Ele conta que chegou nos EUA e como chegou lá. Dependeu da bondade de muitas pessoas pelo caminho. Conta em especial quando perguntou o preço de umas maçãs para uma senhora gorda que vendia maçãs numa feira não me lembro se na bolivia ou num outro pais latino americano. Quando ela falou o preço, ele se afastou agradecendo e dizendo que não tinha o suficiente. Ela olhou bem fundo pra ele e disse "Corre-lo". ele disse, No no tiengo moneda. Ela riu e disse. Yo lo se, corre-lo tonto, yo se que tiene ambre. Ele escreve que nunca esqueceu o rosto daquela mulher. Conta outros episódios bem legais também. Ele deu aulas de português para uma cega nos EUA para ganhar uns trocados. Teve que usar o nome de um amigo para poder receber o pagamento. Ele tinha que ler pra ela e por sorte, sabia muito de literatura, então apresentava á sua aluna cega os personagens dos livros com os quais estava super acostumado, ja que ela estudava literatura brasileiros. Ao fim ela tirou uma super nota nos exames e agradeceu muito a ele. Achei um texto simples e gostoso de ler. Para quem se empolgou, deve estar baratinho na estante virtual. Vi muita semelhança com minhas aventuras em Londres quando ainda jovem. Também senti-me sozinho no mundão sem fim e vi a bondade de Deus em muitas pessoas desconhecidas. A gente vai esperando o pior das pessoas, mas encontra muita gente boa pelo caminho. As más? Não me lembro de uma delas e nem o autor do livro se lembrou.